terça-feira, 27 de agosto de 2013

Lançamento do livro "Poemas para quem não me quer", de Nelson Alexandre



No V Sarau Outras Palavras, que encerrará a V JIOP e o I CONAELE, dia 19 de outubro, teremos em meio a diversos shows (com as bandas Esperanto, Retrosense e Sansão Blues Rocker, entre outros músicos convidados) e apresentações de poesia, o lançamento do livro Poemas para quem não me quer, de Nelson Alexandre.
 
 


Sobre o novo livro: Poemas para quem não me quer
 

Se você for uma leitora muito sensível, não aconselho este livro.  Sem dúvida não foi escrito para moças delicadas, ou senhores que prezam os bons costumes da tradição, segurança da família e da propriedade. Nestes casos é melhor afastar-se, ou correr o risco de se contaminar. Sim, porque apesar de tratar reiteradamente da arte e do amor (ou sua impossibilidade?), os poemas de Nelson Alexandre são sujos, respingados de lama e cerveja; mais ainda: de sangue vermelho cão. Solitário pelas ruas e noites de Maringá (metonímia do mundo moderno), o poeta uiva seus desejos e suas raivas, seus protestos contra uma sociedade desencantada, desumana e pragmática onde poesia não tem vez. Rejeitando o insosso experimentalismo técnico vazio de emoção, de sonhos e (muitas vezes) de ideias críticas, o audaz almirante Nelson dialoga com uma tradição poética povoada de rebeldes, poetas marginais e beatniks, amantes do blues e do jazz, do underground e da boca do lixo. Mas não fica nisso, não. Também há sintonia com o cinema de arte, os filmes e romances classe B, assim com os quadrinhos escatológicos. Tudo isso sem deixar de lado uma sensibilidade Plathiana, um delírio Leminskiano, uma bebedeira Bukowiskiana... Que luxo! E quem não gostar, que se lixe! Salvo o amor para quem escreve, e pelo qual silenciaria... 
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Marciano Lopes

Sobre Nelson Alexandre

Nelson Alexandre, formado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá, é contista e poeta. Em 2006, foi um dos treze paranaenses a ter um conto publicado no livro dos vencedores do Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio. Ano passado, publicou seu primeiro livro no gênero: Paridos e rejeitados. De sua obra, em constante ebulição, o Projeto Outras Palavras (POP) já publicou inúmeros contos e poemas na Revista JIOP e na Revista Outras Palavras, na qual pode-se ouvir o poeta interpretando vários de seus poemas. Confiram algumas destas publicações clicando nos links abaixo:
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Varal Literário no V Sarau Outras Palavras: participe!

Obra: Violeta passeia entre amarelos
Artista: donLeal
 
 
CONVIDAMOS A TODOS INSCRITOS NO CONGRESSO QUE QUEIRAM PARTICIPAR DO VARAL LITERÁRIO DO SARAU OUTRAS PALAVRAS (COM POEMAS, CRÔNICAS OU CONTOS) A ENVIAREM SEUS TEXTOS CONFORME SEGUE:

Limite de páginas por texto: 2 páginas
Folha: A4
Fonte: Arial, tamanho 12.
Limite de textos: até 10 textos.
Ao final: apresentar pequena biografia/currículo + foto (opcional)*
Enviar para Marcele Aires - E-mail: maraires2@gmail.com - com o Assunto: Varal Literário do Sarau Outras Palavras
DATA LIMITE PARA ENVIO: 31 de setembro

* ATENÇÃO: O arquivo da foto (.jpg) deve ser enviado em separado do arquivo de texto (.doc). O autor pode enviar mais de uma foto, se quiser.

Faremos uma seleção dos textos para o Varal Literário, sendo que os mesmos poderão ser publicados na Revista Outras Palavras - www.outraspalavras.arteblog.com.br - e, posteriormente, na Revista JIOP. Para tanto, aqueles que tiverem interesse nestas publicações devem enviar  no corpo do e-mail uma declaração de que os textos estão liberados para estas publicações.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um artista Leal


  
 
 A arte que tem alegrado vossos olhos todas vezes que entram neste blog (Violeta passeia entre amarelos) e que expressa muito do espírito deste congresso é criação do artista Mario Donadon Leal, que cordialmente assina como “donLeal” suas magníficas obras.
 
Nascido em 3 de agosto de 1963 em São João do Caiuá (PR), donLeal há muitos anos já se tornou maringaense de coração. É licenciado em Letras na UEM (2000), artista plástico (pintor, desenhista, escultor) e poeta.
 
Como artista plástico, foi premiado com o 1o lugar na “Mostra de Desenho Brasileiro” ocorrida em Curitiba (1987) e com 5 prêmios de publicidade pela Sol Propaganda, em Maringá, onde atuou como diretor de arte nos anos de 1995 a 1999.

Como poeta, participou do livro Passagens - Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (seleção de Ademir Demarchi, Imprensa Oficial do Paraná) e já publicou poemas em diversas revistas.

Em 2002 dirigiu o filme Estados Alterados e participou do espetáculo homônimo. Já orientou oficinas de roteiro para cinema, teatro e HQ e cursou, durante dois anos, Licenciatura em Filosofia (UEM).

Como desenhista projetista, atuou nos escritórios de arquitetura de Léo Grossman (1983 a 1987) e de Júlio Pechman (1987 a 1988), ambos em Curitiba.

Além da publicação do experimental poema O corpo de Alice e de algumas pinturas de donLeal na revista JIOP n. 1, também divulgamos no programa de rádio Outras Palavras a gravação, a gravação do seu poema “Pele negra” (feita por ele mesmo nos estúdios da Rádio UEM-FM 106,9).  Para ouvi-la, veja na Revista Outras Palavras o artigo (e ouça em áudio .mp3): Vozes da negritude: donLeal e Elisa Lucinda.

Em 2008, Don Leal foi o criador da arte do cartaz do II CONALI (II Congresso Nacional de Linguagens em Interação), a qual se transformou posteriormente na logo oficial do evento. Abaixo, a capa do caderno de resumos com a referida arte de don Leal:

 


Abaixo, algumas outras obras de donLeal:

"Prometeu"
Escultura em concreto celular
Foto: Gisele Cezar 
 
 
"Prometeu"
Escultura em concreto celular
Foto: Gisele Cezar 
 
"Devir" (detalhe). Escultura em pedra sabão.
Acervo Marciano Lopes. Foto: Locateli.
 
 
"Devir". Escultura em pedra sabão.
Acervo Marciano Lopes. Foto: Locateli.
 
 
 "O Saci" - Escultura em pedra sabão.
Acervo: Mário Luiz Neves de Azevedo.
 
 
 
Painel no Restaurante Vila Gourmet - Maringá/PR
 
 
Painel no Restaurante Vila Gourmet - Maringá/PR
 
 
"La Maison Vert"
Pintura em parede na casa de Gisele Cezar
Foto: Marciano Lopes
 
 
"Paz"
Grafite em parede na casa de Gisele Cezar
Foto: Marciano Lopes

 
"Autoretrato" de donLeal
 

 

Acima, donLeal lendo um de seus poemas
durante o Sarau Outras Palavras, em 2007.


O poeta e artista plástico donLeal estará participando com suas obras
no Sarau Outras Palavras, não percam!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Angélica Soares e a crítica literária ecofeminista


 Obra: Violeta passeia entre amarelos
Artista: donLeal
 
 
 
Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) com Pós-Doutorado na Universidade Nova de Lisboa (1994-95), Angélica Maria Santos Soares,  ou simplesmente Angélica Soares (conforme assina suas publicações) é Professora Associada IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista produtividade em pesquisa do CNPq.
 
Sua produção teórica sobre o erotismo e a liberação da mulher na poesia de autoria feminina segundo a perspectiva do ecofeminismo é muito valiosa não somente por enriquecer os estudos literários, mas também por alargar os horizontes das lutas feminista e ambientalista, possibilitando uma forte articulação entre ambas. Sobre estas questões, vejam alguns artigos desta pesquisadora orgânica:
 
Por uma recriação ecológica do erotismo: flashes da poesia brasileira e portuguesa contemporâneas de autoria feminina
Vozes femininas da liberação do erotismo (Momentos selecionados na poesia brasileira)
 
 
 
 
Além de várias obras organizadas e orientações acadêmicas, Angélica Soares destacam-se os seguintes livros de autoria individual:
  • (Ex)tensões: Adélia Prado, Helena Parente Cunha e Lya Luft em prosa e verso. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012.
  • Transparências da memória / estórias de opressão: diálogos com a poesia brasileira contemporânea de autoria feminina. Florianópolis: Editora Mulheres, 2009.
  • Gêneros Literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007.
  • A paixão emancipatória: vozes femininas da liberação do erotismo na poesia brasileira. Rio de Janeiro: DIFEL, 1999.
  • Ressonâncias Veladas da Lira: Álvares de Azevedo e o Poema Romantico Intimista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
  • A Celebração da Poesia: Ensaios de Crítica Literária. Rio de Janeiro: Cátedra, 1983.
  • O Poema Construção às Avessas. Uma Leitura de João Cabral de Melo Neto. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

BRINDES AOS 100 PRIMEIROS INSCRITOS - CONFIRA!

 

 
 
OS 100 PRIMEIROS INSCRITOS RECEBERÃO
 (saiba mais clicando nos links abaixo)
 
 
 
MAIS


 


 
 


Leia DIÁRIO DE BORDO, crítica da poeta Ana Guadalupe ao livro A contrapelo.